A AMB, em parceria com Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e Rede Brasil AVC, lançou o curso de Capacitação na Prevenção e Tratamento do AVC – Rede Básica, UPA, SAMU e Hospital durante cerimônia promovida em São Paulo, na noite de 20 de junho. Compuseram a mesa de abertura: Florentino Cardoso, presidente da AMB; Elza Tosta, presidente da ABN; Rubens Gagliard, vice-presidente da ABN; Jamary Oliveira Filho, presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e José Eduardo Fogolin, coordenador-geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde.
“Uma das missões da AMB é difundir o conhecimento. Atualmente, as doenças cardiovasculares têm forte impacto na mortalidade tanto no Brasil como no mundo, sendo consideradas a primeira causa de morte. Dentro desse grupo, predominam os acidentes vasculares cerebrais (AVC). Por isso, é preciso deixar mais evidente o que está acontecendo e como pode ser conduzido o quadro de um paciente que apresenta sintomas iniciais da doença, auxiliando no atendimento médico, na redução das sequelas e na mortalidade”, disse o presidente da AMB.
O curso tem como objetivo executar um programa contínuo de educação que integre toda a rede assistencial do AVC, desde a atenção básica até o hospital de alta complexidade, auxiliando na implantação da Linha de Cuidado do AVC do Ministério da Saúde. A Rede Brasil AVC estima formar mais de 120 mil profissionais em um período de 18 meses. As aulas serão on-line e presenciais, ministradas por 20 médicos, sendo 18 neurologistas e dois cardiologistas.
“Hoje é o dia inaugural para uma nova forma de tratar AVC. Daqui para frente, será diferente, pois estamos unidos em torno de um objetivo comum que é estar presente em todas as fases da doença”, relatou Elza.
Para Oliveira Filho, o lançamento do curso é um momento histórico. “Teremos a oportunidade de capacitar os médicos para fazer uma modificação profunda na realidade do AVC no Brasil”.
“Desde 2011, o Ministério está investindo para modificar o modelo da atenção por meio do atendimento mais integrado. Sem os profissionais que estão na ponta do sistema, a população não consegue sentir as mudanças. Temos de dar segurança e retaguarda para esses médicos. Até 2014, o Ministério pretende investir R$ 500 milhões na estruturação dos ambientes hospitalares para atendimento de vítimas do AVC”, concluiu Fogolin.
A previsão é que as aulas on-line estejam disponíveis no 2º semestre desse ano.
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