Meu nome é Eriberto Fleischmann sou professor de Educação Física, 51 anos e a historia que vou relatar à vocês aconteceu comigo no ano de 2007. Tudo corria bem comigo, trabalhava de manhã, a tarde e a noite, quando em duas ocasiões tive uma grande falta de ar. Foram os primeiros alertas de que algo não estava bem. Mas, continuei minha rotina de trabalho, inclusive fiz minha inscrição para a corrida de São Silvestre na qual, no ano anterior, eu havia participado. Fiz alguns exames ECG (eletrocardiograma) e para minha surpresa, apareceu um pequeno problema cardíaco.
Procurei um cardiologista e após alguns exames, foi marcada um cirurgia para correção do problema. Foi marcado o procedimento para 18 de dezembro de 2007, um dia após meu aniversário de casamento (25 anos). A cirurgia foi um sucesso, fui para casa depois de 3 dias e me recuperava bem. Já era véspera de natal, dia 24, e eis que começaria alí, neste dia, exatamente as 10:00 horas da manhã, meu mais terrível pesadelo: tive um AVC isquêmico, que me paralizou o lado direito e a fala, justo a fala que é meu instrumento de trabalho. Rapidamente, minha mulher percebeu a gravidade da situação (não cheguei a perder a consciencia) e rapidamente ela chamou a ambulância e em menos de 40 minutos, já estava sendo atendido no hospital da Unimed, sendo que meu médico cardiologista (dr. Poffo) prontamente certificou-se da parte cardíaca e outro médico cuidou da parte do AVC.
Fiquei 2 dias na UTI, em observação, sempre lúcido, reconhecendo meus parentes e amigos. Depois fui transferido para um quarto e em seguida, começaram as sessões de fisioterapia (o que é muito importante começar o quanto antes). O dr. Norberto Cabral assumiu meu caso, e por indicação dele, fui seguindo suas orientações quanto a minha recuperação, que eram as sessões de fisioterapia, fono, TO, hidroterapia, massoterapia e acunputura. Voltei para casa depois de 10 dias e comecei minha recuperação. Já se passaram 2 anos e me considero 90% recuperado, voltei a dirigir, pedalar, fui até São Paulo (dirigindo) e participei da São Silvetre (15 Km), e continuo fazendo meus exercícios e sessões de fono, pois minha fala ainda está comprometida, mas já consigo conversar um pouco. A fala é mais demorada para recuperar, mas eu contimuo em frente, com muita garra e determinação em Deus. Eu sou a prova viva que é possivel sim, uma boa melhora.
Um abraço
Prof. Ms. Eriberto Fleischmann
CREF – 536-G/SC
Del. Adj. FIEP/SC
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