É mesmo alarmante a situação de saúde que estamos vivendo.
Já não bastasse o crescente número de pessoas infectadas no Brasil, os impactos estruturais no sistema de saúde e a demanda crescente por recursos para atendimento de pacientes com sintomas respiratórios, surge agora, a triste notícia de que os efeitos do COVID-19 vão muito além de quadros gripais e severo acometimento pulmonar.
Nesta semana, colegas de Nova Iorque e da Filadélfia soaram o alarme para quadros neurológicos catastróficos relacionados a infecção pelo coronavirus, com impacto direto sobre adultos jovens.
Sabemos que o AVC (acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como “derrame”) é extremamente prevalente na nossa população, atingindo em maior número pacientes idosos e com comorbidades como hipertensão, diabetes e colesterol alto. geralmente ele é do tipo “isquêmico” estando relacionado a interrupção de fluxo nas artérias que levam sangue para o cérebro, privando os neurônios do abastecimento de oxigênio e determinando rápida morte neuronal. Em uma minoria dos casos o AVC é do tipo “hemorrágico” e está relacionado aos aneurismas cerebrais ou ao rompimento de um vaso sangüíneo dentro da cabeça. Entretanto, as novas informações demonstram que a infecção viral COVID-19 pode causar graves AVCs em pacientes entre 30-50 anos, sem fatores de risco para a doença cerebrovascular.
Um artigo publicado no NEJM (principal revista médica do mundo) demonstra casos devastadores de AVC em pacientes jovens, infectados pelo coronavirus, que apresentavam mínimos ou nenhum sintoma respiratório. Relatos semelhantes são fornecidos também por colegas na Itália, Espanha e, inclusive, no Brasil. Os mecanismos de doença determinados pelo novo vírus e, principalmente, a extensão de danos ao corpo humano, ainda estão sendo descobertos, entretanto o acometimento do sistema nervoso está documentado e, infelizmente, parece ser bem maior do que o estimado inicialmente. Na maioria dos pacientes jovens, o AVC relacionado ao coronavirus é do tipo isquêmico, com a oclusão de grandes artérias, determinando gravíssimos sintomas neurológicos e necessidade imediata de tratamento para que a vida do acometido possa ser salva.
O atendimento médico urgente fornece a chance de tratamento do AVC, com a retirada dos coágulos que estão bloqueando as artérias, devolvendo a oxigenação ao cérebro. Entretanto, esta medida deve ser adotada o mais precocemente possível para que os danos irreversíveis sejam minimizados, aumentando a chance de sobrevivência e de vida independente pós AVC.
Sabemos que nossa população está assustada, com receio de ir ao Pronto Atendimento ou ao hospital, entretanto é extremamente importante a ação frente a suspeita de um AVC, por isso neste momento desafiador, precisamos redobrar a atenção aos seguintes sintomas que aparecem subitamente: Boca torta, fraqueza em um dos lados do corpo e /ou dificuldade para falar, são sinais claros de que a pessoa pode estar tendo “derrame”, sendo necessário agir urgentemente ligando para o SAMU 192, ou buscando o hospital de referência imediatamente. Lembre-se: A pandemia do coronavirus vai passar. O AVC sem atendimento, causa sequelas para o resto da vida. Somente com a conscientização de que o AVC tem cura, poderemos poupar vidas e todo o sofrimento relacionado as sequelas neurológicas permanentes determinadas pela doença.
Já não bastasse o crescente número de pessoas infectadas no Brasil, os impactos estruturais no sistema de saúde e a demanda crescente por recursos para atendimento de pacientes com sintomas respiratórios, surge agora, a triste notícia de que os efeitos do COVID-19 vão muito além de quadros gripais e severo acometimento pulmonar.
Nesta semana, colegas de Nova Iorque e da Filadélfia soaram o alarme para quadros neurológicos catastróficos relacionados a infecção pelo coronavirus, com impacto direto sobre adultos jovens.
Sabemos que o AVC (acidente vascular cerebral, popularmente conhecido como “derrame”) é extremamente prevalente na nossa população, atingindo em maior número pacientes idosos e com comorbidades como hipertensão, diabetes e colesterol alto. geralmente ele é do tipo “isquêmico” estando relacionado a interrupção de fluxo nas artérias que levam sangue para o cérebro, privando os neurônios do abastecimento de oxigênio e determinando rápida morte neuronal. Em uma minoria dos casos o AVC é do tipo “hemorrágico” e está relacionado aos aneurismas cerebrais ou ao rompimento de um vaso sangüíneo dentro da cabeça. Entretanto, as novas informações demonstram que a infecção viral COVID-19 pode causar graves AVCs em pacientes entre 30-50 anos, sem fatores de risco para a doença cerebrovascular.
Um artigo publicado no NEJM (principal revista médica do mundo) demonstra casos devastadores de AVC em pacientes jovens, infectados pelo coronavirus, que apresentavam mínimos ou nenhum sintoma respiratório. Relatos semelhantes são fornecidos também por colegas na Itália, Espanha e, inclusive, no Brasil. Os mecanismos de doença determinados pelo novo vírus e, principalmente, a extensão de danos ao corpo humano, ainda estão sendo descobertos, entretanto o acometimento do sistema nervoso está documentado e, infelizmente, parece ser bem maior do que o estimado inicialmente. Na maioria dos pacientes jovens, o AVC relacionado ao coronavirus é do tipo isquêmico, com a oclusão de grandes artérias, determinando gravíssimos sintomas neurológicos e necessidade imediata de tratamento para que a vida do acometido possa ser salva.
O atendimento médico urgente fornece a chance de tratamento do AVC, com a retirada dos coágulos que estão bloqueando as artérias, devolvendo a oxigenação ao cérebro. Entretanto, esta medida deve ser adotada o mais precocemente possível para que os danos irreversíveis sejam minimizados, aumentando a chance de sobrevivência e de vida independente pós AVC.
Sabemos que nossa população está assustada, com receio de ir ao Pronto Atendimento ou ao hospital, entretanto é extremamente importante a ação frente a suspeita de um AVC, por isso neste momento desafiador, precisamos redobrar a atenção aos seguintes sintomas que aparecem subitamente: Boca torta, fraqueza em um dos lados do corpo e /ou dificuldade para falar, são sinais claros de que a pessoa pode estar tendo “derrame”, sendo necessário agir urgentemente ligando para o SAMU 192, ou buscando o hospital de referência imediatamente. Lembre-se: A pandemia do coronavirus vai passar. O AVC sem atendimento, causa sequelas para o resto da vida. Somente com a conscientização de que o AVC tem cura, poderemos poupar vidas e todo o sofrimento relacionado as sequelas neurológicas permanentes determinadas pela doença.
Em Joinville SC, o Hospital Municipal São José (HMSJ) está preparado para lidar com o AVC, havendo uma rotina de cuidados e protocolos para rápida avaliação e tratamento, assim como, de prevenção para diminuir qualquer risco de contaminação pelo coronavirus.
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